
sexta-feira, 16 de julho de 2010
COMO ESCREVER MONOGRAFIAS.

quarta-feira, 14 de julho de 2010
ATINGIMOS MAIS DE 2.000 ACESSOS!

Amigos internautas-geógrafos,
quinta-feira, 24 de junho de 2010
GEOLOGIA DO MARANHÃO I

Retomamos a publicação dos textos do Atlas do Maranhão como havíamos feito anteriormente. A fonte é a mesma. Boa leitura.
GEOLOGIA DO MARANHÃO
A posição intracratônica do Meio-Norte (Maranhão – Piauí) favoreceu a formação de uma estrutura geológica sedimentar, constituindo vasta bacia cuja gênese está ligada as transgressões e regressões marinhas, combinadas com movimentos subsidentes e arqueamentos ocorridos desde o início do Paleozóico ao final do Mesozóico. Durante os movimentos negativos eram depositados sedimentos marinhos, acumulando-se arenitos, folhelhos e calcário, enquanto que durante os movimentos epirogênicos positivos depositaram-se sedimentos basálticos de origem continental.
Aguiar (1969) estudando a área concluiu que a Bacia Piauí - Maranhão, teve sua origem a partir da subsidência do “craton” ao longo de três eixos principais: o eixo Marajó de direção SE, infletindo depois para leste a partir do centro do Estado do Maranhão; outro eixo com direção SE passando próximo a Floriano e Santa Filomena e um terceiro com direção NE.
O ciclo de deposição marinha começou no Siluriano, continuando-se pelo Devoniano Inferior, Médio e Superior e terminou no Carbonífero Inferior com a Formação Poti que apresenta ao lado da fácies marinha, sedimentação continental. Essa parte da bacia sedimentar encontra-se em território piauiense, com muito pequena ocorrência da Formação Poti na região de Barão de Grajaú, no médio Parnaíba.
A parte maranhense da bacia corresponde ao Carbonífero Superior de fácies mista (marinha, lacustre, fluvial), ao Permiano predominantemente de fácies continental muito variável (Formação Pedra de Fogo) e ao Mesozóico, cujos sedimentos apresentam espessura variável. No período Triássico os depósitos continentais denunciam climas áridos ou semi-áridos.
No Juro-Cretáceo houve uma atividade ígnea ascenderam formando diques, derrames, “sills”, e pequenos lacolitos que deformaram localmente as camadas sedimentares. Ocorrem associados aos arenitos Sambaíba (Triássico) e se espalharam na parte central do geossinclinal, estendendo-se desde o oeste de Grajaú – Fortaleza do Nogueiras ao Tocantins. Tais ocorrências, por sua extensão, apresentam um interesse agrícola local devido à maior fertilidade de seus solos, quando comparada a dos demais do território maranhense.
Depois do período de atividade ígnea a deposição continental prosseguiu no centro – sul da bacia e a marinha começou nas partes central e noroeste (Formação Grajaú), continuando no Cretáceo Superior em áreas baixas do centro da bacia (Formação Codó).
Ainda durante o período Juro – Cretáceo movimentos tectônicos provocaram a formação de um “horst” de direção aproximada leste - oeste, denominado pelos geólogos Arco Ferrer- Urbano Santos, responsável pelos afloramentos de rochas pré-cambrianas, mais importantes na área do Gurupi, e pela fragmentação da grande bacia sedimentar, dando origem às bacias epicontinentais de São Luís e Barreirinhas.
A bacia de barreirinhas limita-se a oeste pelo “horst” de Rosário que a separa da bacia de São Luís; seu limite sul é dado pelo Arco Ferrer-Urbano Santos, estendendo-se em seguida para o oceano> sua espessura máxima é de 7.000 metros e ocupa uma área de 85.000 quilômetros quadrados, dos quais 75.000 são submersos.
No território maranhense tem-se do período Cenozóico (Plioceno – Pleisteceno) a extensa deposição de sedimentos continentais (Formação Barreiras) sobretudo, no nordeste do Estado e mantos detríticos areno-argilosos, recobrindo algumas pequenas áreas do centro sul do Estado.
O quaternário (Holoceno) é representado pelos depósitos litorâneos marinhos e depósitos eólicos, muito extensos na região de Barreirinhas - Humberto de Campos e por aluviões flúvio - marinhos do golfo maranhense e do estuário do rio Turiaçu.
As camadas sedimentares, de modo geral, se apresentam quase horizontais, com declives insignificantes para o norte, originado uma topografia tabular ou subtabular.
O sistema de falhas afeta, principalmente, a área meridional da Bacia do Maranhão, correspondente às formações permianas e triássicas e obedece às direções NW e NE. É um sistema incipiente quando comparado ao da Bacia do Paraná, pois não sofreu um tectonismo tão intenso.
Na área do Gurupi também é constatado um sistema de falhas, onde os esforços epirogênicos, provavelmente, reativaram antigas falhas originadas pelos movimentos responsáveis pela formação do Arco Ferrer – Urbano Santos.
As fraturas mais numerosas afetam, de forma indiscriminada, todas as formações geológicas até os terrenos terciários de Barreiras. Seguem direções variadas, influindo localmente na direção dos rios.
GEOLOGIA DO MARANHÃO II
GEOLOGIA DO MARANHÃO III
segunda-feira, 21 de junho de 2010
TRABALHO DE CAMPO

Prezados alunos,
sábado, 29 de maio de 2010
ATENÇÃO - 2ª AVALIAÇÃO

Caros alunos,
domingo, 18 de abril de 2010
QUESTÕES DE GEOMORFOLOGIA

Prezados alunos,
sábado, 17 de abril de 2010
TECTÔNICA DE PLACAS
sexta-feira, 16 de abril de 2010
ATITUDES E VALORES DE UM(A) CIENTISTA

- Autoestima (confiança em si mesmo);
- Curiosidade intelectual;
- Capacidade para automotivação;
- Responsabilidade na aprendizagem pessoal;
- Perseverança e tenacidade para enfrentar as dificuldades;
- Capacidade de autocrítica;
- Cooperação constante na realização de tarefas e de compartilhar idéias e informações;
- Boa disposição para mudar de opinião a partir de novas evidências;
- Boa disposição para evitar juízos se não há provas ou evidências;
- Honestidade na execução e na comunicação de trabalho experimental;
- Entusiasmo pela ciência;
- Reconhecimento das limitações da ciência;
- Capacidade de rejeitar afirmações não baseadas em evidências o teorias;
- Reconhecimento do papel da ciência e da tecnologia no progresso da sociedade;
- Aplicação de habilidades científicas na resolução de situações da vida quotidiana.
Fonte: http://www.cienciesnaturals.com/geologia/gactit.html
Desculpem qualquer erro de "tradução". A.A.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
GEOMORFOLOGIA DO MARANHÃO I

Este texto foi publicado no Atlas do Maranhão, editado pelo IBGE em 1984. Esperamos que nosso esforço para digitalização seja uma reparação do desaparecimento dos dois volumes que existiam no "Laboratório" de Geografia do CESC/UEMA. Oportunamente publicaremos outros textos desta preciosa fonte.
Boa leitura.
QUADRO NATURAL
A feição primordial do relevo maranhense é conseqüência da evolução paleogeográfica da bacia sedimentar, cuja formação se estendeu do início do Paleozóico ao fim do Mesozóico, como referido.
As camadas sedimentares, de modo geral, se apresentam quase horizontais, com declives insignificantes para o norte, tendo originado uma topografia tabular ou subtabular, resultante da ação de processos e mecanismos morfogenéticos, atuantes sob climas diversos.
A feição primordial do relevo maranhense é conseqüência da evolução paleogeográfica da bacia sedimentar, cuja formação se estendeu do início do Paleozóico ao fim do Mesozóico, como referido.
As camadas sedimentares, de modo geral, se apresentam quase horizontais, com declives insignificantes para o norte, tendo originado uma topografia tabular ou subtabular, resultante da ação de processos e mecanismos morfogenéticos, atuantes sob climas diversos.
Para compreender a feição atual do relevo maranhense, devem ser examinados inicialmente os remanescentes da superfície de cimeira representados pela “cuesta”, chapadões e chapadas, da metade sul do Estado, os quais correspondem a prolongamentos da superfície elevada do Brasil Central, que perdem altitude lentamente em direção norte.
Essa superfície foi modelada durante quase todo o Terciário (cerca de 60.000.000 de anos), após um levantamento que se processou no fim do Cretáceo. O prolongado período de erosão que afetou a área provocou um aplainamento quase perfeito, durante o qual, até mesmo as camadas levemente onduladas foram truncadas, convertendo a área em um grande pediplano.
Os movimentos epirogênicos que ocorreram no Terciário Médio, ainda durante a elaboração da Superfície Sul-americana, provocaram um solevamento parcial da área pediplana e reativaram a erosão.
Nas áreas deprimidas depositaram-se sedimentos clásticos, mal selecionados, parcialmente laterizados, com cores que variam do amarelo ao vermelho, variação esta evidencia oscilações climáticas durante a deposição. O grau de laterização dos mesmos indica a predominância de condições de aridez, a qual a área esteve sujeita.
Estes sedimentos foram assinalados na chapada de Tiracambu, que, provavelmente, sofreu uma invasão de relevo. Podem ser correlacionados a outros depósitos encontrados sobre a Superfície Sul-americana em outras áreas do Brasil. Os geólogos tendem a correlacioná-los a Formação Barreiras Inferior.
No início do Mioceno, ainda no Terciário Médio, ocorreu um levantamento geral do continente que se processou de forma desigual. Nesta ocasião o clima era um pouco mais úmido, o que favoreceu a retomada de erosão, quando então as formas estruturais foram postas em realce, sendo elaboradas as “cuestas” e, como conseqüência da compartimentação da grande superfície, surgiu a atual paisagem dos chapadões e chapadas, com altitudes que variam de 800 metros na chapada das Mangabeiras a 300 metros na chapada de Tiracambu.
Na área de ocorrência de corpos ígneos representados, principalmente, por basaltos, que se apresentam como estratos-camadas, emprestando uma resistência maior à erosão, as chapadas e chapadões são como que emolduras por patamares estruturais bem marcados.
Ainda ligadas à compartimentação, com advento de um clima de maior aridez que ocorreu no Terciário Superior (Piloceno), desenvolveram-se áreas de aplainamento, domínio da erosão lateral, sendo então elaboradas as depressões intermontanas dos altos cursos e as depressões periféricas que emolduram o sopé das “cuestas”. Iniciava-se então o Ciclo Velhas.
Na área central maranhense, a menor resistência das rochas favoreceu a maior atuação dos processos de pediplanação desenvolvidos durante o Ciclo Velhas, originando uma ampla superfície dominada por testemunhos tabulares, remanescentes da Superfície Sul-americana.
A altitude da Superfície Velhas é variada, chegando a alcançar 300 metros nas depressões intermontanas no alto curso dos rios, descendo, progressivamente, a algumas dezenas de metros para o norte, onde é recoberta pelos depósitos da Formação Barreiras.
Sobre essa superfície, que corresponde a um clássico pediplano e que continuou a ser elaborada durante o Pleistoceno Superior, são encontrados depósitos sedimentares com horizontes de canga, depósitos argilo-arenosos e leitos de fragmentos de maior talhe. A natureza dos sedimentos atestam uma gênese sob condições de um clima de aridez acentuada.
Os remanescentes do Ciclo Sul-americano, por vezes rebaixados, lembram os “inselbergs” do Nordeste Oriental, havendo evoluído por processos morfoclimáticos semelhantes. Posteriormente, com a compartilhamentação da Superfície Velhas, sob condições de maior umidade, desenvolveram-se processos de mamelonização que afetaram a forma destes relevos residuais, que chegam a se apresentar ligeiramente arredondados. A preservação da feição tabuliforme foi possível pela existência de uma camada de fragmentos da crosta laterítica..
O trabalho de aplainamento foi favorecido pela menor resistência à erosão das rochas predominantes na área, pertencentes à Formação Itapecuru (Cretáceo).
Ainda no Pleistoceno, quando a área sofreu um movimento epirogênico positivo, começou a haver o trabalho de compartimentação através da rede hidrográfica que ali se instalou durante períodos de maior umidade, aproveitando as linhas de fraturas, que chegaram mesmo a afetar a Formação Barreiras, em conseqüência das reativações tectônicas que provocaram os últimos movimentos de conjunto, responsáveis pela formação do Arco Ferrer-Urbano Santos.
Na ocasião da formação desta arco deu-se a exumação da superfície pré-cretácea modelada em rochas pré-cambrianas, onde encontramos o Gurupi como um típico exemplo de rio epigênico, cortando indiferentemente a estrutura subjacente.
Junto ao litoral, a Superfície Velhas foi fossilizadas pelas formações terciárias e quaternárias, esboçando-se sobre as mesma uma superfície mais recente, referida por Lester King (1956) como do Ciclo Paraguaçu, que é mais nítida quando observada ao longo do litoral e nos baixos cursos dos principais rios.
Durante o Pleistoceno ocorreram movimentos eustáticos que foram responsáveis por regressões marinhas fazendo com que o nível do mar descesse consideravelmente, bastando lembrar que, durante a última glaciação (Würm), a descida atingiu cerca de 100 metros abaixo do nível atual.
Com a intensificação da erosão fluvial, toda a área recoberta pelos sedimentos das formações Barreiras e Itapecuru foi compartimentação, esboçando-se então o Golfão Maranhense e a própria ilha de São Luís.
Nessa ocasião, a fase de erosão remontante provocou um entalhamento enérgico ao longo dos vales, favorecido pela fraca resistência das rochas constituintes do substrato geológico. Nos principais rios, o trabalho erosivo alcançou centenas de quilômetros, ao longo de seus cursos.
Tal fato ocorreu aproximadamente 12.000 anos, quando então se iniciou a transgressão Flandriana, responsável pela subida do nível do mar até a posição atual, convertendo os baixos vales em largos estuários e delimitando enfim, a área primitiva do Golfão.
A advento de uma fase quente e de maior umidade favoreceu o desenvolvimento de processos de meteorização, iniciando-se assim a atual paisagem que tão bem caracteriza os altos cursos do Pindaré, do Mearim e do Grajaú, onde seus vales apresentam-se encaixados e seus leitos divagantes em meio à planície aluvial alongada.
A fraca declividade destes rios é conseqüência de sua recente história geomorfológica e favorece a navegação por embarcações de pequeno calado até a parte central do Estado, havendo sido, por muito tempo, as únicas vias de penetração na região.
Na área do Golfão a grande oscilação das marés (cerca de 8 metros), associada à fraca declividade dos rios, favorece a penetração de sua vaga remontante até dezenas de quilômetros nos vales dos rios. A ação das mesmas se faz também na diminuição da velocidade da corrente fluvial que, perdendo a capacidade de transporte, deposita uma parte de sua carga sólida, formando bancos de sedimentos, planícies aluviais e ilhas de pequena altitude, como a dos Caranguejos, esboçando-se a formação de “deltas internos”.
Como conseqüência da formação das planícies aluviais, alguns baixos cursos dos rios foram barrados, surgindo uma série de lagoas que constituem uma das feições geomorfológicas características da faixa sublitorânea maranhense, como aquelas encontradas na área do Golfão, nos rios Turiaçu, Pericumã e em alguns afluentes do rio Parnaíba, como o Magu, o Marique e o Bacuri.
É um fato notório o contraste existente entre os setores oriental e ocidental do litoral maranhense limitados, aproximadamente, pela área do Golfão.
O primeiro é um litoral retilíneo com restingas que tendem a desviar a foz dos rios para o noroeste, fato este facilmente comprovado a uma simples observação do delta infletido do Parnaíba e da foz do Preguiças, que constituem os principais rios do setor oriental.
A rede hidrográfica se restringe a rios de pequena extensão, cujos vales são modelados na formação Barreiras e seguem a direção NE do sistema de fraturas predominante. A única exceção é constituída pelo rio Parnaíba, bastante extenso, parecendo corresponder a um rio geomorfologicamente bem mais antigo.
Em direção ao interior, a faixa sublitorânea é constituída, sem dúvida, por um dos campos de dunas mais importantes do território brasileiro, conhecido pela denominação de “Lençóis Maranhenses”. Constata-se ai a existência de duas épocas de formação de dunas. A primeira se deu logo após a transgressão Flandriana, quando as grandes oscilações das marés, permitiam, durante a baixa-mar, exposição de larga faixa arenosa. O vento constante, transportando o farto material arenoso para o continente, originou dunas que recobriam grandes extensões, podendo ser assinaladas algumas localizadas a mais de 100 quilômetros do seu ponto de partida no litoral. Seguiu-se uma fase climática mais úmida, responsável pela fixação das mesmas, que foram parcialmente edificadas.
Bem mais recente, com uma nova fase seca, surgiu uma segunda etapa,
Com a formação de novas dunas que recobrem uma fímbria de terra ao longo do litoral.
Outra feição dos Lençóis Maranhenses é representada pelo campo de deflação, cuja gênese está intimamente associada á das dunas, sendo formado por areias esparsas pelo vento na superfície do terreno, constituindo uma camada, por vezes descontínua, que chega a alcançar alguns metros de espessura.
O setor ocidental do litoral tem seus limites a partir das proximidades das cidades de Primeira Cruz e Humberto Campos, sendo interrompido apenas pela golfão Maranhense. É um litoral constituído predominantemente, por uma série de reentrâncias emolduradas por terras baixas e lodosas, onde proliferam manguezais. Corresponde a um antigo litoral de “rias”, com largos estuários elaborados após a transgressão Flandriana.
Os sedimentos que colmatam as “rias” e constituem o substrato para os manguezais são bastante finos em conseqüência de processos de meteorização química, que predominam nesta porção do Estado, em função do clima mais úmido.
GEOMORFOLOGIA DO MARANHÃO II

GEOMORFOLOGIA
Em alguns pontos do litoral, como ao norte de Alcântara, as vagas, solapando as rochas da Formação Itapecuru, originaram escarpas que constituem verdadeiras falésias.
Para o interior, a área que antecede o litoral propriamente dito, apresenta diversificações, litológicas, que se traduzem na feição do relevo. Enquanto a leste da baia de Turiaçu predominam rochas cretáceas de Formação Itapecuru, originando formas tabulares, resultantes da dissecação da superfície de aplainamento, para oeste, as rochas pré-cambrianas do núcleo Gurupi originam um relevo colinoso, derivado da compartimentação de uma superfície de uma pré-cretácea que foi parcialmente exumada.
As grandes unidades geomorfológicas que podem ser identificadas no espaço maranhense são:
Chapadões chapadas e “cuestas” – ocupando quase toda a porção meridional, corresponde à área dos remanescentes da Superfície Sul-americana, que perde lentamente altitude em direção norte.
Superfície maranhense com testemunhos – corresponde a uma área aplainada durante a ciclo Velhas, dominada, em parte, por testemunhos tabulares da superfície de cimeira, principalmente na porção central do Estado, estendendo-se em direção ao litoral.
Golfão maranhense – área resultante do intenso trabalho da erosão fluvial do Quaternário antigo, posteriormente colmatada, originando uma paisagem de planícies aluviais, ilhas, lagoas rios divagantes. Constitui o coletor do principal sistema hidrográfico do Maranhão.
Lençóis maranhenses – corresponde às faixas litorânea e sublitorânea da porção oriental, constituídas por restingas, campos e deflação e dunas.
Litoral em “rias”- corresponde à porção ocidental, onde “rias” afogadas foram convertidas em planícies aluviais e são emolduradas externamente por pontões lodosos e ilhas que se formaram pela ação das marés.
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VAN EYSINGA. F. W. B. – Geological Time Table – Composição, 3 a ed. 1975. Elsevier. Amisterdam, 1976.
domingo, 11 de abril de 2010
Livro "Desastres Naturais: conhecer para prevenir"

quinta-feira, 8 de abril de 2010
APOSTILAS DE GEOGRAFIA

quarta-feira, 7 de abril de 2010
Livros Baratos

Desculpem o título apelativo, mas este post tem o objetivo de divulgar uma boa idéia:
segunda-feira, 29 de março de 2010
GEOMORFOLOGIA - conceitos e teorias
sexta-feira, 19 de março de 2010
Estrutura Curricular do Curso de Geografia

Por uma série de problemas de ordem interna o Curso de Geografia do CESC-UEMA mantinha esse documento em local incerto e não sabido.