Localização
Valores: simbólicos e paisagísticos
RELEVO Y EMPLAZAMIENTO URBANO
Manuais franceses de Geografia Urbana:
Relevo como determinante na localização;
Papel defensivo;
Isolava das inundações – primeiras elevações; margem côncava dos rios; terrenos planos – agricultura.
Maior aproveitamento do sol – zonas temperadas e árticas.
Mediterrâneo:
Descontinuidades litológicas (fontes de água);
Relevo suaviza as temperaturas;
Cuidado para não se afastar dos vales (água, comunicações, terras boas para cultivo)
Vantagens desaparecem com a Revolução Industrial:
A cidade passou a ocupar áreas planas para facilitar a ocupação e expansão;
Evolução dos transportes;
Desenvolvimento urbano;
Avanços técnicos – tratamento de zonas planas (“aterros são avanços”); defesa contra inundações.
EL RELIEVE: VALOR SIMBOLICO
La funcion referencial
Relevo como elemento diferenciador da paisagem
Marcos físicos – o relevo urbano, enquanto elemento natural da cidade, se percebe como único, como uma singularidade e por sua magnitude (altura, extensão,...) e fisionomia.
Elementos singulares construídos
Elementos naturais: capacidade referencial; formam a paisagem.
Rios – Sevilha, Zaragoza, Caxias;
Praias – cidades litorâneas;
Penínsulas – Santander;
Montes – Barcelona.
Função Referencial: Intraurbana e Extraurbana
La funcion simbólica
Na cidade pré-industrial – metáfora de poder (dominância): frente ao território;
Zonas mais altas – prédios públicos; prédios religiosos (Ex. I. de são Benedito)
Motivos específicos:
Defensivos – militares;
Místicos – religiosos
Raciocínios simbólicos:
Superioridade da localização elevada
Segurança;
Intimidade – símbolo nascido com a massificação urbana; zonas mais vigiadas (segurança privada); inacessibilidade – poucas estradas, amplitude dos espaços; mais distantes da insegurança urbana;
Contato com a natureza – relevos urbanizados; aspirações recentes; sensação de superioridade e status social; simbolismo da posição elevada
La función representativa
Imanência (o que está inseparavelmente contida na natureza de um ser).
Relevo:
permanece, apesar do tempo;
símbolo da cidade em si mesma;
mais que simbolismo representatividade – categoria maior de simbolismo;
define melhor a cidade.
EL RELIEVE Y LAS NUEVAS DEMANDAS URBANAS
Incremento do valor do relevo como espaço emblemático.
1. El relieve com pulmón de la ciudad.
Relevo:
Zona verde – Espanha: área repovoada com coníferas; RJ – Floresta da Tijuca;
Contribuição estritamente visual, pois interrompe o contínuo urbano construído;
Uso público – melhoria do ambiente atmosférico;
Deve sua criação a critérios de atuação de ordem estética sobre elementos emblemáticos da cidade, com a intenção de realçar determinados espaços.
2. El relieve como demanda residencial – la vuelta al emplaziamento
Cidade pós-indutrial ou terceirizada;
Retomada da importância do relevo:
Zona litorânea
Turismo
2ª residência
Residências de alto nível
Combina mundo urbano com mundo rural (retorno) – EUA: anos 1950
(“Este processo constitui um dos elementos mais peculiares da recente expansão urbana”):
Viver em densidades baixas;
Residências isoladas;
Preeminência sobre o entorno;
Possessão de agradáveis vistas;
Representa um modo de vida mais “natural”.
LA NECESSIDAD DE LA PROTECION
Lynch (1974): a qualidade paisagística de uma urbe se fundamenta em sua legibilidade:
Marcos (determinam a percepção da cidade pelos indivíduos):
Abundância;
Melhores condições;
Maior qualidade paisagística
O planejamento municipal deve cuidar da proteção integração desta elevações:
Ameaças
Ocupação de encostas pelas moradias;
Usos recreativos intensivos;
Incêndios florestais;
Localização de equipamentos;
Redução do efeito paisagístico.
Fonte:
MERIDA RODRIGUEZ, M. El relieve como elemento del paisaje urbano. Anales de Geografia de la U. Complutense. N. 15, 1995. 465-473.
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